sexta-feira, 24 de setembro de 2010

MAU FIM

Caros leitores do Manifesto Pi, venho aqui manifestar minha indignação a respeito do que aconteceu, e muitos de vocês devem ter visto, no guia eleitoral de hoje. O candidato a senador, Eduardo Bomfim, veiculou no programa dele a versão do hino de Alagoas feita por Vitor Pirralho e UNIDADE, versão feita numa oficina de produção musical, ministrada por Fernando Nunes em 2007, promovida pela secretaria de cultura do Estado, o resultado de tal oficina seria a produção de duas versões do hino do nosso Estado, uma feita por nós e a outra pela Poeira Nordestina. Foram feitas, oficina bem sucedida. Hoje o candidato utilizou nossa versão em seu programa eleitoral sem consulta prévia aos autores dela, eu e meus parceiros da UNIDADE, no caso.
Deixo aqui bem claro que não tenho vínculos com a candidatura de Eduardo Bomfim, já falei, por aqui mesmo, que meu apoio nessas eleições está nas candidaturas de Alexandre Fleming (candidato a deputado federal - 5010) e de Beto Brito (candidato a deputado estadual - 50100). Esses eu conheço, são meus amigos (inclusive tendo feito de espontânea vontade jingles para suas campanhas - que vocês devem ter ouvido por aí), e por mais corrompida que seja a máquina política é de minha preferência os meus no poder público. Se a política é um jogo de interesse, eis o meu: quero quem eu conheço e acompanho e sei o potencial para fazer o mínimo que seja dentro daquela engranagem enferrujada da administração pública. Quem eu não conheço, nunca me consultou, nunca fez nada por mim, nem sequer pediu autorização para usar minha voz - e usou como se fosse domínio público - no horário eleitoral, esses serão cassados (e caçados) na minha literatura! E, dessa forma, o fim pode não ser bom, o desfecho pode ser mau!
Esse é o candidato que fez uso indevido de material artístico alheio:

terça-feira, 21 de setembro de 2010

PÉROLA EM ÉPOCA DE PÉROLAS POLÍTICAS

Deparei-me com a resposta de um aluno, que foi questionado em sua prova sobre como era feito o processo de extração do minério na região de Carajás, que em época de eleição vem a calhar. Observem:

"A extração do minério começou quando Collor ainda era presidente do Brasil, ele tomou medidas muito duras e por isso ficou conhecido como o caçador de carajás."

Que beleza! Essa foi sensacional! É pena se esse garoto estiver com idade suficiente para ir às urnas este ano.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PRA TÁ LIGEIRO É NECESSÁRIO TALENTO

Igo Urtiga com seu filhote Guilherme nos braços.
Não se iluda pela cara de moleque
Quando as agulhas batem não tem breque
A região fica ferida
Efeito urtiga
Mas cicatriza
E não sai mais, é para o resto da vida!
Eis que surge a obra, bonita
Como a pessoa aqui descrita
Que habita coloridos, pretos e cinzas
E pinta a amizade com tintas

Parabéns, meu irmão, Igo Urtiga!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

MINHA TRIBO SOU EU (Zeca Baleiro)

eu não sou cristão
eu não sou ateu
não sou japa, não sou chicano
não sou europeu
eu não sou negão
eu não sou judeu
não sou do samba nem sou do rock
minha tribo sou eu
eu não sou playboy
eu não sou plebeu
não sou hippie, hype, skinhead
nazi, fariseu
a terra se move
falou galileu
não sou maluco nem sou careta
minha tribo sou eu

ai ai ai ai ai
ié ié ié ié ié
pobre de quem não é cacique
nem nunca vai ser pajé

não sou do samba nem sou do rock
minha tribo sou eu
não sou maluco nem sou careta
minha tribo sou eu
não sou hippie nem sou hype
minha tribo sou eu
não sou clubber, não sou rapper
minha tribo sou eu
não sou nazi nem skinhead
minha tribo sou eu
não sou nerd, não sou Gandhi
minha tribo sou eu
não sou punk nem pós-punk
minha tribo sou eu
não sou maurício nem sou fashion
minha tribo sou eu

meu coração é a liberdade

terça-feira, 7 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

CRIAÇÃO

O homem continua crendo na criação divina
quando, na verdade, o divino é criação humana.
Cada povo tem o seu deus,
ou deuses,
mas cada indivíduo tem seus próprios demônios.