sexta-feira, 30 de julho de 2010

MAIS UMA PÉROLA DISCENTE

Estava mais uma vez praticando meu enfandonho ofício de corrigir provas quando me deparo com essas pérolas a seguir.

A primeira questão pedia para o aluno explicar o que poderia ser feito para melhorar a situação dos sertanejos quanto à falta de água. Simples, não? A resposta deste brilhante aluno foi:

Chover mais, melhores governantes, orar mais para Sto. Antônio ou adjacentes.

Oremos mais para mudarmos a situação sertaneja, por favor. Isso sem citar um outro aluno que sugeriu em sua resposta que uma das soluções seria construir mais poços cartesianos. Pois é, sua matemática parece ter ido ao fundo do poço gramatical.

A outra questão pedia que o aluno explicasse a importância que tiveram os rios Nilo, Tigre e Eufrates para as regiões do Egito e da Mesopotâmia. Aquele mesmo aluno, o das orações aos santos, respondeu:

Esses rios foram, tipo, mega importantes na construção de importantes e suntuosas hidrelétricas.

Que beleza. Imagino a companhia construída por esse povo para geração de energia elétrica já naquela época, aproveitando os períodos de cheia e de seca desses rios para simplesmente produzir energia, nada de agricultura, os produtos agrícolas já deviam ser industrializados. Vislumbro algo do tipo: ENCHENTE (ENergética Companhia HidrElétrica do Nilo, Tigre e Eufrates).

quinta-feira, 29 de julho de 2010

PLANO DE SAÚDE

Trace um plano para sua vida
Mude seus hábitos
Deixe de beber
Pare de fumar
Pratique esportes
...
Por via das certezas é melhor pagar um plano de saúde

quinta-feira, 8 de julho de 2010

PONTOS CRÍTICOS

Certa vez, presenciei uma discussão entre Frase, Reticências, Trema, Dois Pontos e Ji. Eles discutiam gramaticalmente sobre um assunto físico: qual seria a menor distância entre dois pontos.

Frase, sempre imprevísivel e afeita a criações alheias, sentenciou:
- A menor distância entre dois pontos é a frase. Eu garanto. Sim. É claro.

Reticências tentou contestar, mas, sempre reticente, deixou um ponto sobrando no meio:
- Eu... acho que não... A menor distância são as reticências... Só tem um ponto... um ponto de distância separando dois pontos... É...

Trema, gago e vivendo uma crise existencial, esguelou:
- Que, que, qüe, qüe, que, que nada! O trema é a menor distância. Ele aparece frequen-qüen-qüen-quentemente em algumas palavras e não tem nada que, que, qüe, qüe, que os separe.

Dois pontos, sempre juntos como unha e carne, no intuito de abrir explicações, explicaram:
- Meu caro Trema, o negócio é o seguinte: você está certo quando afirma que a menor distância é o trema por se tratar de dois pontos sem nada separando-os, são como os dois pontos, apenas com uma pequena diferença geométrica, estes encontram-se na vertical e aqueles na horizontal. Mas a grande diferença é: trema não existe! Por isso que eu digo: vá encher linguiça!

Ji, orgulhosa por ter o poder de juntar dois pontos únicos e distintos numa só coda, falou devagar, silabicamente:
- A sílaba ji é que traz a menor distância entre dois pontos, pois ela une a única consoante que tem um ponto com a única vogal que tem um ponto num mesmo pavimento. Assim, frequentemente distantes, ficam agora juntinhas, com os pontos juntinhos, destacando-se na palavra como um jirau.

Chegaram, então, a uma conclusão: as distâncias terminam todas em uma mesma frase, senão em um mesmo texto. Ficam à disposição pontos interrogativos e exclamativos. Ficam?!
Ponto final.

terça-feira, 6 de julho de 2010

AGRADECIMENTOS

Meus sinceros agradecimentos a quem se fez presente no evento do sábado passado (SOS ENCHENTES). Conseguimos arrecadar cerca de meia tonelada de donativos para as vítimas das enchentes no interior de Alagoas.VALEU!!!!!